quarta-feira, 27 de março de 2013

Deriva

A Deriva é uma espécie de jogo, que em poucas palavras, é uma forma de andar pela cidade com passos relativamente rápidos ( não é um passeio contemplativo), de forma aleatória, com o objetivo de se criar um mapa afetivo da cidade.


Essa prática foi utilizada por um grupo denominado Internacional Situacionista que atuava na Europa na década de 50/60 do século 20.



A Equipe Trilhas tem se utilizado desta ferramenta desde 2002 como forma de explorar a cidade e trabalhar a percepção do acompanhante terapêutico para o enorme recurso de intervenções que vem do urbano.  

Neste Fronteiras 2013, a idéia é que possamos experimentar essa prática e fazermos uma conexão com o Psicodrama através de personagens que saem para a rua....

segunda-feira, 25 de março de 2013

Mapas e distâncias para ajudar na localização....



Uberlândia está situada a:

605 km de São Paulo
500km de Campinas
421km de Brasília
556 km de Belo Horizonte










Sobre Uberlândia: algumas informações...



Segunda maior cidade de Minas, Uberlândia é a capital não oficial do Triângulo Mineiro. A cidade cresceu, em parte, graças à posição estratégica, virtualmente equidistante entre Belo Horizonte, São Paulo e Brasília – e no meio do caminho rodoviário entre as duas últimas.
A economia pujante, centrada no agronegócio e nas sedes de alguns grandes atacadistas brasileiros, faz da cidade um polo de serviços e do turismo de negócios. Além de bons hotéis, aqui há um importante centro de convenções, entre os maiores do país, que funciona no mesmo espaço de um tradicional shopping.



Com trânsito organizado, cortado por grandes avenidas e quarteirões paralelos, Uberlândia está longe de ser mero entreposto comercial – também abriga parques, bons restaurantes e vida noturna agitada.

Conheça mais no link : http://www.uberlandia.mg.gov.br/?pagina=Conteudo&id=137

terça-feira, 19 de março de 2013

Experimento: Atendimento individual com preparação de papéis


Antonio Ferrara
Atendimento individual com preparação de papéis.
Não necessita material. A atividade será desenvolvida com um voluntário, mas não há limite de público.
Duração: 60 minutos

segunda-feira, 18 de março de 2013

Proposta de experimento: Teatro Espontâneo e Teatro do Oprimido



PROPOSTA DE EXPERIMENTO
Christiane Moura Nascimento



A proposta trata-se de uma vivência de teatro espontâneo relacionada à temática da clínica da adição relacionada ao álcool e outras drogas. O interesse em participar desse evento se faz por minha vivência durante quatro anos em um grupo chamado PORACAOSOS, que usava técnicas do teatro espontâneo e teatro do oprimido. Além disso, por ser atriz e psicóloga atualmente atuo num CAPSad 3, em Uberlândia, onde tenho desenvolvido, junto com outros profissionais e usuários do serviço, oficinas de teatro espontâneo e vislumbro nesse evento a possibilidade de produzir, vivenciar, criar e produzir uma ação-pensamento-emoção sobre a importância desse recurso terapêutico-artístico-estético para a clínica em CAPS. 

Material: instrumentos musicais (ou que produzam sonoridade)

sábado, 16 de março de 2013

Experimento: Psicomúsica Expressões Sonoras



Psicomúsica: Expressões Sonoras


 Denise Decarlos


Objetivo:  Experimentar as possibilidades sonoras que podemos produzir e expressar com nosso corpo, e ou com a manipulação de instrumentos  sonoros.

O experimento baseia-se no método vivencial que Moreno desenvolveu, análogo ao sociodrama, em que propõe uma produção espontânea das possibilidades sonoras. Nessa intervenção busca-se eliminar os sistemas de produção musical profissionais, e desenvolver o que Moreno chama de teoria psicomusical que revisita os primórdios das experiências musicais.

Resgata com a psicomúsica a forma primária de espontaneidade musical que reside no próprio corpo.  



Recursos necessários: aparelho de CD e MP3, sala ampla.




sexta-feira, 15 de março de 2013

Experimento: REDE CONTRA VIOLÊNCIA



REDE CONTRA VIOLÊNCIA
Sérgio Kodato
Esse experimento visa articular e tecer uma rede (network) de pesquisadores, psicólogos, educadores, atores sociais, cidadãos do bem, voltados para a investigação, em ação, da violência, do autoritarismo e da crueldade nas relações sociais, buscando multiplicar práticas de combate e prevenção, que impliquem: expressão, criação e clima de arteterapia.
Enquanto método referencia-se no Psicodrama, de Moreno, na Multiplicação Dramático-Literária, de Pavlov, na Análise Institucional, de Lapassade, Pichon-Rivière, Bleger, Baremblitt e no método de análise das representações sociais, de Moscovici e Jodelet. Adota como estratégia: o Observatório de Violência da USP-RP, htpp://sites.ffclrp.usp.br/observatorioviolencia/ , uma rede virtual de vínculos entre agentes sociais e dispositivos institucionais, visando virada linguística.
Pretende-se focar a pesquisa e a intervenção em dois eixos básicos:
1) O aperfeiçoamento didático e metodológico do professor, do psicólogo, do educador, no manejo da agressividade e violência em sala de aula, e no ambiente de trabalho, por meio do estudo e da possibilidade de domínio das tecnologias de grupo, do teatro do oprimido e do virtual (Levy);
2) A relação entre o imaginário do medo e a violência intestina que mina e destrói a vida grupal, os ritos culturais, a união da comunidade,  que merece a constituição de uma terapia grupal, institucional e comunitária. Pretende-se, ainda, investigar e recuperar estratégias para a efetiva inclusão dos marginalizados, divergentes, diferentes, tidos potencialmente “violentos ou agressivos” no processo psicossocial e pedagógico, através das oficinas de criação e expressão (Pain).
Queremos propor que sejam realizados estudos sobre violência institucional e grupal por meio da aplicação de diferentes instrumentos (questionários, entrevistas, escalas, testes projetivos e sociométricos), de distintas abordagens teóricas e metodológicas. Espera-se, enquanto resultados, que os participantes do experimento: a) conheçam e representem as formas pelas quais a violência, a agressividade manifestam-se e como são percebidas e interpretadas no seio dos grupos e instituições; b) entendam as cartografias da violência e crueldade, no sentido de coibir e prevenir o fenômeno; c) contribuir para a criação de uma rede de combate à violência e a destrutividade, nos processos grupais, nas escolas, nas instituições, no município e região, envolvendo as instituições públicas, e privadas, no sentido de multiplicar práticas paradigmáticas.
Didática do Experimento: Aula Expositiva Didática Multimídia, Jogos Grupais e Dramáticos, Oficinas de criação e expressão.

quarta-feira, 13 de março de 2013

Experimento: ENTRE LENÇOIS

Entre Lençóis 
Paulo Bareicha

A partir da experimentação de uma proposição plástica, criação espontânea de cenas temáticas.
A experimentação do cenário composto por lençóis em varais, músicas e interferências audio-visuais proporcionará ao participante a oportunidade de aquecer-se, em memórias e idéias, para o segundo momento. Neste, cada participante, se assim o desejar, poderá compartilhar cenas vividas, queridas ou imaginadas (ou ainda ignoradas, temidas ou indesejadas), "entre lençóis".
A performance pode ter sequência criada pelo grupo ou por protagonista único.  Como pré-requisito, demanda-se dos participantes disponibilidade, motivação e participação implicada no experimento.

Materiais: 
1) Espaço amplo onde possam ser esticados varais que delimitarão o espaço da ação.
2) Ponto elétrico para conexão de laptop.

terça-feira, 12 de março de 2013

Experimento: A multiplicidade na direção compartilhada

A multiplicidade na direção compartilhada
Trupe Giramundos

A partir dos estímulos sentidos no "Fronteiras, Arte, Psicodrama e Filosofia", aqueceremos o grupo corporalmente para viver e refletir a direção compartilhada.

Para a reflexão faremos um ajuste da demanda do grupo e poderemos abordar os seguintes conceitos:
- Benefícios da direção compartilhada  X  Riscos da direção compartilhada
- Aquecimento do grupo  X  Desaquecimento do grupo
- Frustrações do grupo  X  Satisfações do grupo
- O inesperado  X  O esperado
- Corpo sem órgãos  X  Corpo Vitrificado
- Ressonâncias  X  Princípios primeiros
- Estruturas rizomáticas  X  Sistemas centralizados
- Descentralização do poder  X  Centralização do poder

Entre um dos nossos desejos está a satisfação quando o progresso aparece ao considerarmos a fenomenologia do corpo e sua relação com o conhecimento sensível, como aquela capaz de ampliar a textura corpórea dos processos de conhecimento:

"A dimensão sensível do corpo não se opõe à razão, mas opera por uma lógica presencial, dialógica, que une saberes, práticas, atitudes, valores, modos de ser, de fazer e de viver, articulando as antinomias. É uma razão que admite as incertezas e as contradições"(Nóbrega e Tibúrcio)

Proposta de Experimento: FINGIR É CONHECER-SE?


A experiência poética de Fernando Pessoa com os heterônimos e a possibilidade de esquecer o conceito de ego.
                                             Devanir Merengué
O poeta Fernando Pessoa escreve:
Não sou nada/Não posso nada/Não posso querer ser nada/À parte isso, tenho em mim todos os sonhos do mundo.

Como alguém que é nada e nem pretende ser nada escreve uma obra fenomenal que inspira uma infinidade de estudos, sendo essa mesma obra espalhada por jornais, textos sem assinaturas, papéis rabiscados em guardanapos guardados em baús produzidos por seus muitos heterônimos, alguns muitos conhecidos e outros não? A busca por respostas para o mito criado por Fernando Pessoa instiga mestres e jovens estudiosos em todo o mundo.

Pessoa questiona o conceito metafisico de sujeito como unidade. Questiona do mesmo modo a sinceridade do poeta em expressar suas emoções. A partir dai, desdobra, multiplica o que chamamos de eu.
Não sei quem sou, que alma tenho. Quando falo com sinceridade não sei com que sinceridade falo.
Ou:
Sinto-me múltiplo. [...] Sinto-me viver vidas alheias, em mim, incompletamente, como se meu ser participasse de todos os homens. [...]
Ou ainda:
Sê plural com o universo!

No entendimento que faço do projeto moreniano o conceito de ego não tem  uma grande relevância, sendo com enorme facilidade substituído pela noção de papel. Os heterônimos de Pessoa se aproximam da ideia de papel? Ou ainda, o que estaria por trás é o mesmo incomodo, ou seja, ego (talvez diferentemente de sujeito) é um conceito, de fato, metafisico? A suposta unidade do ego presente na psicologia geral seria algo artificial demais para levarmos em conta? Nesse sentido, o caráter fetichista dos conceitos não traria algo de aprisionante para os seres humanos? Na pratica, sabemos que somos muitos, ou no entendimento moreniano, que somos apenas papéis?
E, além disso: o fingimento poético de pessoa diz respeito a um desempenho de papéis? O que diferencia o assumir por um longo tempo a heteronímia do viver um papel no Psicodrama ou no Teatro?
Pretendo discutir as questões utilizando uma conferencia psicodramática, com a plateia assumindo papéis dramáticos que se alternam com o de audiência/coro grego.