terça-feira, 16 de novembro de 2010

ARTEPSICODRAMAFILOSOFIA

Brasília – Campinas. Fronteiras inventadas, por fluxos de interesses. Contemporaneidade, f(r)icções, diversidade, influxos, poderes, rizomas. Mas se os territórios se inscrevem com palavras trocadas, as vizinhanças só podem ser descobertas nas presenças de mais vozes, de outras imagens e sons.

Nos eixos, asas, palácios e pontes de Brasília inscrevem-se histórias ao sul, sudoeste, noroeste, nortes. Em L4s, Ws3, CLS, SAN e Quadras, Superquadras e entrequadras, os planos e os satélites mostram/escondem brasileiros de todas as regiões e todas as siglas. À beira de um lago artificial e à sombra de árvores estrangeiras, a seca do cerrado insiste em criar secas, provocar incêndios e, depois de muitos pedidos, fazer brotar das chuvas setorizadas, cantos estridentes de cigarras, enfeitando palhetas de flores.

Este cenário, ilustração viva da transição do modernismo para algo que ainda não se concebe bem, um pós tudo ou um pré alguma coisa, desafia os saberes. Saberes seduzidos por soluções estrangeiras se colocaram de início como revolucionários ou libertários, possibilidades de ação em um país e uma geração que viveu 50 anos em 5. Meio atrasados chegamos ao século XXI, nossos problemas e sofrimentos mestiços, ainda nem bem nomeados, transvestem-se e resistem...

Os dramas das novas gerações surgem em entreatos, em virtualidades e em silêncios eloqüentes, em sonhos... O que a geração coca-cola pode jogar com os/as nem-nem?

Campinas-Brasília, Outros sítios – Brasília,  convidamos vocês para um encontro na Capital. Vamos mapear as linhas, curvas, vazios e pontilhados do campo do psicodrama contemporâneo, criar outras, novas e múltiplas vizinhanças. Com conceitos da filosofia e ações da arte desejamos lançar possibilidades para novas leituras e redações para tele que se faz mais/menos/diferente com as telas de computadores, TVs e telefones; para papéis que se re/des/fazem em terabytes, e para espontaneidade quando nem se sabe ao certo o que é situação velha/nova e que (com)funde adequado com adaptado.

GPS: -15° 46’ 47’’ 47° 55’ 47’’alt. 11171m (Brasília) Faculdade de Artes Dulcina de Moraes 23 de junho de 2111

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